2 de abr. de 2013

Ode à Alma Perdida

Realmente.
A conta de telefone caiu em dois terços - eu te ligava sempre, e por horas falávamos.
Bem, a conta do mês também, uma vez que tu me visitavas  todos os dias.
E o táxi, jamais peguei um novamente - em dias de chuva, levava-te até em casa.
E apesar de toda essa economia, o saldo que carrego é um peso no coração.


Enquanto chove lá fora, chove também na tua alma perdida.
Vejo-te por toda parte. Ainda lembro das risadas.
O ódio não me consumiu como consumiu a ti.
Teus documentos? Guardei.
Lembranças? Aqui.
E depois de tanto tempo, diga-me tu se foi possível superar.
Teus sonhos mesclam meus sonhos.
Mas agora que te vi
plantando as rosas secas
sei que tua alma
outrora cheia e triste
agora pode ir embora
porque está livre.

Lady Viana



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