4 de abr. de 2013
Pensadores
Comte (1798-1857)
Matemático e filósofo, um grande pensador considerado “sociólogo”. O termo sociologia
não existia antes, então ele mesmo criou a chamada “Física Social”. Deduziu o
positivismo e é considerado “Pai” da sociologia.
Ele acreditava que o estudo da sociedade deveria ser feito como uma ciência comum;
método, experiência e análise com objetivos. Só assim poderia se compreender a
humanidade como vista de fora, uma ciência.
Afirmou a Lei dos Três Estados: Estado Teológico ou Fictício, Metafísico e Positivo.
A primeira é considerada a partir da explicação de uma força maior. A natureza que vive por
si só e coisas que podem acontecer por caprichos teológicos. Este sai do fetichismo até o
monoteísmo – o fato de Comte ter essa fase pode ser explicado devido ao fato de que ele era
um homem muito religioso. Fundou a Religião da Humanidade depois de largar o catolicismo.
No segundo estado, o metafísico, afirma-se que é basicamente o homem projetando a si
mesmo e seus caprichos na sociedade, ou seja, uma psicologia individualista.
Para o último estado, o Positivo, é algo racional que procura evitar explicações mais complexas
que uma ciência tivesse dificuldade em responder. É um estado puramente matemático, que
para qualquer fenômeno há uma previsão para seu próximo, e por aí em diante.
Ele separa cada Estado em fases: o primeiro é atribuído à infância, o segundo à adolescência e
o terceiro à fase adulta.
Karl Marx (1818-1883)
Alemão filósofo e economista, um dos mais famosos mundialmente falando. Escreveu em
1847 o “Manifesto Comunista”, que foi um ensaio ao que futuramente seria o tão temido ou
admirado comunismo.
Ele propôs a Luta de Classes – onde o proletariado lutaria pelo socialismo, ideal desenvolvido
por ele e contemporaneamente por outros pensadores.
É considerado “socialista científico”, porque apesar de ser um ícone capitalista, algo
contraditório em relação à suas teorias, o seu modelo de socialismo parecia perfeito, e
os caminhos eram apresentados em seus ensaios publicados. Demais socialistas eram os
Utópicos, porque previam algo idealizado ao extremo.
Èmile Durkheim (1858-1817)
Francês sociólogo que lecionava Pedagogia e Sociologia. A sociologia moderna lhe é atribuída.
Conhecido, inclusive, por estudar o suicídio e as causas sociais que influem num indivíduo
resultando em tal fatalidade.
Ele propôs o novo termo “Fato Social”, que trata cada elemento no estudo de mundo como
“coisa” para que se possa estudar impessoalmente. Os fatos sociais são o agir, o pensar e o
sentir partindo de um alguém.
Ele fundou quatro princípios, de seu “Sistema Sociológico”: o primeiro era considerar a
sociologia uma ciência como todas as outras; o segundo é considerar tudo o que acontece
em uma sociedade causada pelo grupo social e para o grupo social, ou seja, a realidade social
é um conjunto de ocorrências de um todo; a terceira é que todo e qualquer fato social que
ocorra é antecedido por precedentes. E o quarto é que todos os fatos sociais são externos a
um indivíduo, independendo dele somente, e sim da sociedade.
Ele dizia que o homem é o que o ambiente quer que ele seja.
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