30 de mar. de 2011
BBC- BR
Matéria retirada do site noticias.msn.com/mulheres
Mulheres se queixam que homens passam cada vez mais dos limites
Grupos de mulheres estão se organizando para combater atos de assédio sexual sofridos nas ruas - de assobios e cantadas a insinuações e ações físicas inapropriadas.
Uma das iniciativas partiu da britânica Vicky Simister, que fundou o Anti-Street Harassment UK ('Grã-Bretanha contra o assédio nas ruas') depois de ter sido perseguida nas ruas de Londres por um grupo de homens que se insinuou sexualmente para ela.
O grupo internacional Hollaback! (http://ldn.ihollaback.org/) está estimulando as vítimas das cantadas indesejadas em todo o mundo a relatar suas histórias online e identificar os locais onde elas ocorreram. Algumas até postam fotos dos homens 'inconvenientes'.
'As mulheres são aconselhadas a ignorar (as insinuações), e não costumamos falar a respeito. Em consequência, esses homens continuam a fazer isso e a cada vez mais passar dos limites', disse Simister à repórter Brigitt Hauck, da BBC News.
As ativistas alegam que é difícil distinguir quais homens se limitarão aos assobios dos que de fato podem ir além das cantadas e evoluir para a violência sexual. E que, ao mesmo tempo em que muito foi feito para coibir o assédio sexual no ambiente de trabalho, há poucas formas de proteger as mulheres nas ruas.
'Isso deriva de uma cultura de gênero baseada na violência', alega Emily May, a fundadora do Hollaback!. 'Para mudá-la, é preciso que as pessoas reajam e digam que o assédio nas ruas não é legal, porque a maioria das pessoas não quer que ele ocorra.'
Comportamento
Para a socióloga Kathrin Zippel, professora associada da Universidade Northeastern (EUA) e pesquisadora do tema, as cantadas nas ruas são vistas, em geral, como um comportamento natural dos homens.
Estes, por sua vez, usam as cantadas para atestar sua masculinidade e se 'provar' perante seus amigos. 'Muitas vezes isso não diz respeito às mulheres, e sim a uma dinâmica entre homens', ela afirma.
Alguns países promoveram iniciativas para tentar combater as insinuações inconvenientes. Nos EUA, alguns campi universitários foram equipados com mais postes de iluminação e telefones de emergência, para as mulheres que caminham durante a noite.
Índia e Japão destacaram vagões de metrô para serem ocupados apenas por mulheres. Mas críticos dizem que a medida tem efeitos temporários e insuficientes.
'Acho que essa segregação pública é problemática', diz Zippel. 'No curto prazo, pode ser uma boa solução, mas as mulheres que acabarem entrando nos vagões mistos - onde haverá menos delas - acabarão sofrendo ainda mais assédio.'
Holly Kearl, fundadora do site Stopstreetharassment.com ('Chega de assédio nas ruas'), sugere que organizações obtenham dados sobre as ocorrências para, então, pensar como agir. Ela pede a adesão dos homens que também se opõem às cantadas nas ruas.
'Precisamos da adesão dos homens. Na nossa sociedade é muito fácil que as mulheres sejam vistas como objetos, então é importante que eles se lembrem de que cada mulher assediada é mãe, irmã ou filha de algum deles, é alguém que merece respeito', diz Kearl.
BBC Brasil
Retirado de: Mulheres se organizam para combater cantadas de rua
Mulheres se queixam que homens passam cada vez mais dos limites
Grupos de mulheres estão se organizando para combater atos de assédio sexual sofridos nas ruas - de assobios e cantadas a insinuações e ações físicas inapropriadas.
Uma das iniciativas partiu da britânica Vicky Simister, que fundou o Anti-Street Harassment UK ('Grã-Bretanha contra o assédio nas ruas') depois de ter sido perseguida nas ruas de Londres por um grupo de homens que se insinuou sexualmente para ela.
O grupo internacional Hollaback! (http://ldn.ihollaback.org/) está estimulando as vítimas das cantadas indesejadas em todo o mundo a relatar suas histórias online e identificar os locais onde elas ocorreram. Algumas até postam fotos dos homens 'inconvenientes'.
'As mulheres são aconselhadas a ignorar (as insinuações), e não costumamos falar a respeito. Em consequência, esses homens continuam a fazer isso e a cada vez mais passar dos limites', disse Simister à repórter Brigitt Hauck, da BBC News.
As ativistas alegam que é difícil distinguir quais homens se limitarão aos assobios dos que de fato podem ir além das cantadas e evoluir para a violência sexual. E que, ao mesmo tempo em que muito foi feito para coibir o assédio sexual no ambiente de trabalho, há poucas formas de proteger as mulheres nas ruas.
'Isso deriva de uma cultura de gênero baseada na violência', alega Emily May, a fundadora do Hollaback!. 'Para mudá-la, é preciso que as pessoas reajam e digam que o assédio nas ruas não é legal, porque a maioria das pessoas não quer que ele ocorra.'
Comportamento
Para a socióloga Kathrin Zippel, professora associada da Universidade Northeastern (EUA) e pesquisadora do tema, as cantadas nas ruas são vistas, em geral, como um comportamento natural dos homens.
Estes, por sua vez, usam as cantadas para atestar sua masculinidade e se 'provar' perante seus amigos. 'Muitas vezes isso não diz respeito às mulheres, e sim a uma dinâmica entre homens', ela afirma.
Alguns países promoveram iniciativas para tentar combater as insinuações inconvenientes. Nos EUA, alguns campi universitários foram equipados com mais postes de iluminação e telefones de emergência, para as mulheres que caminham durante a noite.
Índia e Japão destacaram vagões de metrô para serem ocupados apenas por mulheres. Mas críticos dizem que a medida tem efeitos temporários e insuficientes.
'Acho que essa segregação pública é problemática', diz Zippel. 'No curto prazo, pode ser uma boa solução, mas as mulheres que acabarem entrando nos vagões mistos - onde haverá menos delas - acabarão sofrendo ainda mais assédio.'
Holly Kearl, fundadora do site Stopstreetharassment.com ('Chega de assédio nas ruas'), sugere que organizações obtenham dados sobre as ocorrências para, então, pensar como agir. Ela pede a adesão dos homens que também se opõem às cantadas nas ruas.
'Precisamos da adesão dos homens. Na nossa sociedade é muito fácil que as mulheres sejam vistas como objetos, então é importante que eles se lembrem de que cada mulher assediada é mãe, irmã ou filha de algum deles, é alguém que merece respeito', diz Kearl.
BBC Brasil
Retirado de: Mulheres se organizam para combater cantadas de rua
20 de mar. de 2011
Penumbra (poema)
Penumbra
Transpiro saudade pelos ossos
A face pálida, por vez rubra
Denuncia a penumbra
E o sofrimento nos meus olhos
Por que não cala-te
E adormece nesse peito?
Ó! Espectru de luz...
Carrasco do meu silêncio
Leva! Afasta de mim
Os vestígios dessa lembrança
De quem chora pela ausência
E teme pela distância
Porque minha alma
Não surporta tanta angústia
Porque meu lamento
Aos teus ouvidos é música
E aqui neste claustro
Prisioneiro de mim mesmo
Me desfaço com o medo
Enlouqueço... Adormeço...
Por que tu és fogo que não arde
És paisagem fria e morta
És saudade que me invade
Destrói... Devora...
Não lembro quantos sorrisos
Cabiam em meu rosto
Tanto ardor! E quanto desejo!
Mas tu levaste todos...
Se Deus soubesse
Da minha existência
Não iria permitir
Tuas ofensas...
Por que me torturas
E não me condena?
Por que não me abandona
E me deixa morrer de tristeza?
Meu corpo é meu templo
É o resto em ruínas
É esquife do espírito
Que renuncia à vida...
Tu és a voz profana
Que ecoa em meus ouvidos
É a noite, é meu drama
Meu ritual de suicídio
Transpiro saudade pelos ossos
A face pálida, por vez rubra
Denuncia a penumbra
9 de mar. de 2011
Ira Lasciva
Ira Lasciva
Eu sou o semblante triste
O sorriso curto e ainda tímido
Por trás dos olhos de esfinge
Se esconde um vulto, ou espírito
Dentro de minha alma
Existe uma necrópole
De vampiros suicidas
Mortos de overdose
Fragmentos de poesia,
Anjos loucos num calabouço
Acusados de eresia
E torturados pelo fogo
São vagas todas as lembranças
Da insânia ingênua e lua fria
Fui traído pela falsa santa,
Na neve branca da melancolia
Assim ao amor dos mortais
Prefiro a solidão dos Anjos
E minha condição fugaz
De simples ser humano
Sou uma tela, sou um quadro surreal
Pintado à óleo e sangue
Sou guerreiro guardião do Santo Graal
Na cláusura de Notre Dame
6 de mar. de 2011
The Quiet Utopia: Greenpeace em Brasília
The Quiet Utopia: Greenpeace em Brasília: "Greenpeace protesta em Brasília para que a Lei de Renováveis, parada no Congresso desde 2009, seja votada com a urgência que merece (G..."
Greenpeace em Brasília
Greenpeace protesta em Brasília para que a Lei de Renováveis, parada no Congresso desde 2009, seja votada com a urgência que merece (Greenpeace.Org)
Os guardas impedem o protesto, uma prova de que A LIBERDADE DE EXPRESSÃO BRASILEIRA NÃO PASSA DE UM SLOGAN.
1 de mar. de 2011
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