1 de set. de 2013

Medo, medo.

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Respeito mútuo é obrigação, não educação. É lei, é moral, é ética, é sociedade, não é escolha ou característica cultural. É constitucional.

De fato, há séculos um grupo era o dominante e o restante, dominado - não só isso, oprimido. Desvalorizado. Desprezado. Algo inaceitável nos dias de hoje. Será?

Como dizer "uma sociedade civilizada e moderna" quando há intolerância para com seu vizinho, o seu motorista, o comerciante, o gari, o presidente! Que mundo perdido será esse, quando o eu, e somente eu, dominar o ambiente e não aceitar absolutamente nada diferente?
Um mundo perdido no qual odiar "um irmão ou irmã gay", nas palavras do presidente da maior nação do mundo, seja cotidiano e machucar o psicológico de um próximo cujo "peso" seja superior à média é sociedade, cultura. Mundo esse que, é sabido, estará perdido enquanto houver intolerância.

Intolerância, por se dizer - pois o verdadeiro sentimento é medo, covardia, ódio, nojo, medo, medo, medo... Medo do outro. O ser humano é um covarde. O ser humano é um bebê, sozinho na sua consciência perdida, sozinho na sua escuridão e ignorância, em sua mente pequena. Todos nasceram com isso. Poucos se desenvolveram a ponto de respeitar e compreender o diferente.

Como ousar ditar superioridade para com outra nação, um povo, que na sua essência são apenas seres humanos, nascidos, vivendo, sofrendo, amando, chorando ou rindo? Será a maioria capaz de odiar um igual? Sim, sim. O preconceito está mais próximo do que se espera ou imagina. Segue-nos até quando vamos dormir.

Admirável, porém, aquele que perde sua noite de sono pensando no triste mundo que vive. Pois, a cada noite bem dormida de alguém, este indivíduo sofre em pensar no buraco em que se enfiou. O ódio, que pecado! Que pecado, esse, de não querer a alguém. Devemos estimar a todos, é lei, obrigação. Não é dever, no entanto, tolerar o intolerante. Justo? Justo.

Lady Viana

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