Ela consiste em interferir nas famílias em que os pais ou responsáveis agridem - tanto fisicamente quanto moralmente - um menor, ainda que seja "em prol da educação".
Educar seu filho não é tarefa fácil. Porém violência não é requerida. É perfeitamente possível e é uma realidade educar seu filho com carinho, repreensão e fala. Sou um exemplo disso.
"Há mais de 20 anos a ciência estuda os efeitos dos castigos físicos em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que apanhar faz mal para o desenvolvimento psicológico deste grupo. A psicóloga Joan Durrant, da Universidade de Manitoba, e o assistente social Ron Ensom, do Hospital Infantil de Eastern Ontario, ambos pesquisadores canadenses, analisaram vários estudos sobre o tema. Segundo eles, nenhuma destas pesquisas comprovou que punir fisicamente tem efeito positivo. Pelo contrário! A maior parte dos estudos constatou efeitos negativos, tais como depressão, ansiedade e vícios, que podem começar na infância e se estender para a vida adulta.
(Teresa Surita, deputada federal do PMDB, em seu próprio site)"
É extremamente revoltante, Inaceitável, inacreditável, ABSURDO, ridículo e desumano acreditar que "tapinha educativo", "beliscão de castigo", "bronquinhas" e todos esses diminutivos ou aumentativos sejam algo comum. O que houve com o mundo? VOCÊ gosta de apanhar? VOCÊ quer apanhar? VOCÊ acha justo apanhar? Por que fazer isso com UM MENOR INDEFESO? Brigue com alguém do seu tamanho! Não me questione; não estou apta a mudar de opinião quanto a isso.
Digo, repito, realço e DEFENDO ATÉ A MORTE: Pai que bate em filho em prol da educação NÃO SABE EDUCAR.
Digo, repito, realço e defendo. Não ouse tentar me mostrar que essa lei é falha. Quer brigar? BRIGUE PELOS SEUS DIREITOS CONSTITUCIONAIS determinados pela constituição de 5 de outubro de 1988.
Defenda o seu filho! Defenda a sua criança! É a sua cria! É parte de você! Não é humano gostar de bater; é pura selvageria essa violência. Não! Não é justo com o menor, e com a criação dessa lei, posso confiar que a política em
defesa dos direitos das crianças e adolescentes caminha para o lado certo.
Acha isso bonito?
Proteja o seu filho!
Veja também:
Uma coisa é você espancar a criança, outra muito diferente é dar palmadas nela quando ela faz malcriação e conversar não resolve
ResponderExcluirJúlia
Não existe essa história de palmada para educar. Isso é covardia e humilha, além de deixar a criança num clima de medo e desconfiança.Criança deve ser ensinada com respeito e acima de tudo, deve ter nos pais ou naqueles que cuidam delas, um modelo de segurança e proteção. A criança deve saber que aquele adulto que está perto dela não vai machucá-la e sim protegê-la.
ExcluirSou conhecida por ter um temperamento difícil e um gênio ruim. Já briguei com muita gente e até saí no tapa com uma colega de faculdade.Não me orgulho disso.Mostrei que não tive diplomacia e por isso fiquei sem razão. Mas nunca em minha vida, sequer levantei a voz para uma criança. Criança é arteira, não entende direito a situação. Você precisa dar o exemplo. Se o exemplo for bom, a criança aprenderá. Se for ruim, a criança também aprenderá. Agora, se você não sabe educar sua criança, a culpa não pe dela e quem merece uns tapas é você.
ExcluirÉ complicado, Julia, educar uma criança, principalmente quando ela tem por volta de 2 aninhos e faz birras irritantes. Mas até mesmo a palmada dói e a criança guarda mágoa.Minha filha de 18 anos até hoje tem mágoa de mim.
ExcluirEu posso compreender que você talvez seja de uma geração anterior a essa, mas em minha família inteira ninguém sequer levou um beslicão, e todos são perfeitamente educados e um exemplo para a sociedade. É claro, se alguns pais ou "educadores" como muitos se dizem ser não sabem criar seus filhos, e talvez por isso sejam malcriados, eu peço perdão, mas vá procurar ajuda psicológica e principalmente grupos de apoio que possam ensiná-lo a ser pai.
ResponderExcluirÉ possível sim educar com amor, carinho e respeito.Parece que os pais de hoje têm um pouco mais de consciência a esse respeito, pois também nunca sofri violência física disfarçada de educação e tão pouco assédio moral vindos de meus pais, tios e pasmem, até avós.
ResponderExcluirSou um adulto normal, bem resolvido, tenho dois filhos, um de 4 e outro de 7, ambos felizes, vão bem na escola e confiam em mim. O segredo? Respeito.
Que bom que não sou a única que pensa que bater é um ato de covardia e bater em criança é uma monstruosidade. Sou mãe de duas meninas lindas, uma de 7 e outra de 16. Ambas muito bem relacionadas, confiantes e com opinião. Ambas conversam comigo, debatem, emitem seus pontos de vista, pois sabem que serão ouvidas com atenção e respeito; sabem que não serão agredidas por terem discordado de minha opinião ou de terem sujado o tapete da sala. Minhas filhas são saudáveis e felizes.Ambas jamais sofreram quaisquer tipos de violência doméstica.Sim, bater em criança é violência doméstica.É um ato amoral e covarde.
ResponderExcluirDói. Machuca corpo, alma e mente e, com certeza,trará reflexos negativos à vida futura daquela criança.Quer que seu filho ou filha tenha um futuro feliz e uma vida digna e confiante? Proteja-o, nem que tenha que protegê-lo de você mesmo.
Bater em criança tanto agressão física como psicológica é uma covardia. A criança leva isso para o resto da vida, cresce revoltada, e se fecha num mundo paralelo. Sei disso pois apanhei muito quando era criança, minha mãe me batia e me agredia com palavras. Infelizmente tenho marcas psicologicas até hoje, e isso nem o tempo foi capaz de apagar.
ExcluirTata
Também apanhei quando criança e também quando jovem. Só parei de ser agredido quando saí de casa. Sofri bastante, mas ou era a rua ou o túmulo.Preferi a rua. Consegui me erguer, graças à bondade de estranhos e,se um dia tiver filhos,cuidarei deles com cuidado e carinho.
ExcluirNão sei se é impressão minha, se existe algum dado estatística (se não tiver deveria ter), mas parece que quanto maior o grau de instrução e o nível sócio-econômico, menor é a agressão às crianças.
ResponderExcluirPelos comentários que li, o modo como os comentários foram escritos, nota-se um elevado nível social e cultural. É, o jeito é educar o povo e educar bem.Quem sabe a ideia de que violência é certo deixe de existir e comece a imperar o respeito e a dignidade.
Dar 'palmada' ou agredir os seus filhos de qualquer forma é uma falha que demonstra a incapacidade desse pai de educar propriamente essa criança ou adolescente, o que falta é os pais saberem impor autoridade e mostra-los a diferença do certo para o errado e quando tal atitude deve ou não se repetir; palmadas simplesmente servem para assustar as crianças, que não conseguem mais ver os pais como alguém em podem confiar por medo de serem repreendidas severamente por meio de agressões físicas. E depois os pais ainda reclamam do quão afastados os filhos estão; e como poderia ser diferente?
ResponderExcluirHá divergências quanto à todos da sua família serem um exemplo para a sociedade.
ResponderExcluirEngraçado você aconselhar a menina/mulher para procurar ajuda psicológica... O Brasil inteiro deveria fazer isso também?
De qualquer forma, bater em crianças é uma atitude vergonhosa, principalmente porque significa que os pais não tem influência nenhuma sobre o filho, muito menos são respeitados pela criança.
O único problema é que esse tipo de pensamento não pode ser aplicado em todas as situações. Antes de julgar um caso, deve-se refletir sobre os valores tradicionais àquela família específica, analisar o contexto vivido pelos familiares, criação dada a todos dentro da casa... Uma série de fatores precisam ser considerados antes de apontar dedos nas caras dos outros, mesmo porque nós, que no outro comentário fomos qualificados como pessoas de elevado nível social e cultural, somos meras exceções da sociedade brasileira, os afortunados, os.
Não interessa a "tradição" familiar ou contexto de cada um. A criança ainda será um ser inocente a mercê da violência de adultos que não sabem dialogar e usam a força no lugar da inteligência e sensatez. Violência é violência e muito me admira o fato de que muitos acreditem que agredir está correto, ferir, machucar, humilhar são formas de educação. Se foi assim com as gerações passadas, que essa vergonha não se perpetue nas gerações futuras.
ExcluirFico indignado quando leio comentários a favor da agressão infantil com a desculpa de tradição e coisa de família.
ResponderExcluirLesão corporal é crime, não importa se o agredido é jovem, adulto, homem, mulher. Pai, mãe ou responsável não tem direito de ferir uma criança por que ela é da família. Por si só esse deveria ser motivo de proteção.
Se você acha que, por ser pai ou mãe, pode agredir seu filho(a), quanto mais um estranho, um bandido, um sequestrador pensará disso? Afinal, se aqueles que deveriam proteger são os primeiros a agredir, por que um criminoso não poderia fazer o mesmo, já que não tem nenhum vínculo emocional ou familiar com a criança?
Crime é crime. Pai que bate deve ser punido.
Se você acha que uma palmadinha não dói, não vai se importar se um primo, amigo, colega de trabalho lhe der uma bela bofetada na cara, não é mesmo? Afinal, se numa criança não dói, por que doeria em você, um belo(a) marmanjo(a),não é mesmo?
ResponderExcluirComo diz - cheio de razão - meu pai, violência gera violência.
ResponderExcluirTapas e surras são coisas completamente diferentes.
ResponderExcluirQuando uma criança faz coisas erradas mais de uma vez (mesmo depois do pai ter alertado que não estava certo), ela leva um tapa, porque dependendo da idade e da educação recebida, não é capaz de assimilar completamente o que é certo ou errado apenas com palavras de repreensão.
Quando um ser humano irracional age pelo instinto e raiva, bate no próximo e machuca, é outro caso, e é ESTE ultimo que deve ser criminalizado.
Julia
Tapas e surras são agressões e se enquadram no quesito lesão corporal. Se você der um tapa em um adulto, ele irá fazer um BO contra você, será encaminhado ao IML para um exame e processará você por lesão corporal.A única diferença nesse caso, é que a criança não poderá processá-la ela mesma, pois é menor, é inocente e não sabe o que está acontecendo.Bom, mas ainda bem que temos a lei da palmada, não é mesmo, Julia?
ExcluirPor milhares de anos foi assim:
ResponderExcluir"O que não faz o uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desce cedo o castiga." (Provérbios 13:24)
Versículos não foram feitos para gerar ódio no mundo terreno, eles têm um propósito. Nenhuma passagem bíblica ensina o homem a ser mau.
"A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe." (Pro 29:15)
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Pr 22:6)
Não me diga que Deus é um agressor irracional.
Se você me diz que sua família tem a tradição de se reunir num domingo e almoçar junto, vou achar muito legal, pois hoje em dia já não se vê mais isso. Se você me diz que a tradição de sua família é ajudar de um modo ou outro, sem querer nada em troca por isso, vou pensar "puxa, que cara de sorte", mas se você me diz que apanhava quando criança e concorda que tem que dar umas palmadas em crianças para educá-las, camaradinha, você é um pobre coitado e o felizardo sou eu, que nunca levei um beliscão em toda minha vida e jamais me desviei do caminho certo, pois fui ensinado com exemplos e não palmadas.
ExcluirComo você, Julia, não compreende que isso é errado, você precisa de uns tapas.
ResponderExcluirUtilizar-se de versículos da bíblia tirados sem contexto é pura falta de argumento; mais uma prova de que algum fanático religioso quer culpar a Deus por tudo de ruim nesse mundo. Deus não é agressor, e NUNCA irracional. Nunca vi tanta gente gostar de apanhar! Se você é a favor, você apoia
ResponderExcluir" Amar a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo". Acaso existe melhor argumento a favor do respeito e amor ao próximo, incluindo seu filho ou filha? Ou vamos nos valer de interpretações pessoais desse ou daquele versículo, para justificar a violência infantil? Pois, creiam-me, dar um tapa é um ato tão vergonhoso e amoral quanto espancar uma criança. O tapa é o começo, o fim quem tem uma mente racional equilibrada já sabe qual será.
ResponderExcluirNa verdade não importa se você pensa que um tapa é diferente de uma agressão, pois já começa errando. Agressão é agressão. Não existe meio termo.
Li, num dos comentários acima, se a criança não se comporta direito, não é educada, a culpa não é dela.Certíssimo. É dever do pai cuidar, ensinar, dar o exemplo. Se você fuma perto de uma criança, está sinalizando que fumar é certo. Se você fala palavrões, a criança também vai falar. Então, por que, ao invés de gritar, xingar e bater, não conversar direito com a criança, mostrando que ela é importante e que você se importa tanto com ela que a respeita e que vai estar por perto sempre que ela precisar? Não sinalize para a criança a sua incompetência batendo nela. Sinalize sua honra e força, respeitando-a como ela merece e dessa forma, ela jamais agredirá um inocente.
ResponderExcluirO que aconteceu com a Lei da Palmada?
ResponderExcluirSério, pensei que o post fosse sobre isso e não lavagem de roupa suja.
Sandro
A Lei da Palmada foi levada para Senado e aparentemente repercutiu bem; ela já está em vigor desde novembro de 2011.
ExcluirBater em criança é bem coisa de pobre.Se não for pobreza material, certamente será de espírito.
ResponderExcluirCara,concordo plenamente.
ExcluirSe você parar para pensar, é bem isso mesmo.
ExcluirO pior de tudo é que existem pessoas que apanharam quando criança ou até mesmo alguns adolescentes que apanham dos pais e acham que a violência que sofreram é normal, é coisa de tradição de família. Esses serão os próximos pais ignorantes do futuro.
ResponderExcluirminha mãe já me bateu e eu ñ tenho magoa dela . ela sempre fala uma , fala duas e na terceira eu me lasco ... mas tbm ela trabalha e eu fico só , ñ tenho irmãos e meu paí ñ mora com a gente . ela reclama pq eu como demais . mas o que eu posso fazer ???
ResponderExcluirAcho que vocês estão enganados. A lei não entrou em vigor ainda. Está aguardando o parecer conclusivo da comissão de Constituição e Justiça, mas ainda está passível de muitas alterações, inclusive porque a tramitação dada não é Constitucional, e ainda deve ser submetida ao Congresso.
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