24 de dez. de 2012
Feliz Natal
Minha família e eu somos pessoas que apreciam o simples; o espírito, no entanto, é exuberante.
No natal, a tradição é ir na casa do meu avô, e lá nós aprontamos mil. Tem churrasco, tem ceia, tem janta, tem doce, tem rapadura!, tem leite direto da vaca, tem bolacha, tem frangão, tem peru, tem panetone, tem cesta... E é maravilhoso. Nós nos juntamos num ambiente só, toda a família que graças a Deus está crescendo, e por menor que seja, torna-se enorme. Lá, tudo de positivo vence o negativo. Nós realmente celebramos o natal.
E quando vou para lá, é com uma simplicidade no coração - porque é assim que vamos todos.
Chegam vizinhos e conhecidos, até pessoas distantes. Mas são todos da família quando estamos lá.
Feliz Natal a vocês e sua família.
Que 2013 seja incrível.
11 de set. de 2012
Erros
Não sei qual é o maior erro do ser humano. Para errar comigo, é simples! Subestime-me.
Basicamente, o que o mundo poderia fazer seria ter sede de conhecimento.Os recursos sempre serão poucos; não há dúvida.
Os recursos eram mais escassos ainda em tempos anteriores. Mas sempre há como chegar em conclusões que a si mesmo podem parecer concretas. E se estiverem erradas?
Ora, viva para isso. Viva para que estejam erradas. O bom de errar é assumir o erro, aprender o errado, discutir o certo, e adotar o novo.
Nunca despreze um pensamento - ainda que seja ignorante! - aprendi isso agora. Passarei a respeitar o
que os outros pensam, porque há certas coisas no mundo que mesmo os mais inteligentes não sabem.
Eles subestimam os jovens; eles os chamam de fracos! Mas fraco é aquele que fará o mundo, o SEU mundo em diante?
Não é fraco, é jovem - mas nunca, nunca, nunca creia que jovem é sinônimo de sem sabedoria. Há tanto conhecimento nessas cabeças modernas. Essas cabeças que conhecem a história, quem sabe mais do que elas?
Você que a viveu; você a conhece de outro lado, de outro ponto de vista. O jovem... o jovem conhece tudo. Certo ou errado.
Chegou a hora de aprendermos a ouvir?
Quem dirá se já não estamos atrasados?
Basicamente, o que o mundo poderia fazer seria ter sede de conhecimento.Os recursos sempre serão poucos; não há dúvida.
Os recursos eram mais escassos ainda em tempos anteriores. Mas sempre há como chegar em conclusões que a si mesmo podem parecer concretas. E se estiverem erradas?
Ora, viva para isso. Viva para que estejam erradas. O bom de errar é assumir o erro, aprender o errado, discutir o certo, e adotar o novo.
Nunca despreze um pensamento - ainda que seja ignorante! - aprendi isso agora. Passarei a respeitar o
que os outros pensam, porque há certas coisas no mundo que mesmo os mais inteligentes não sabem.
Eles subestimam os jovens; eles os chamam de fracos! Mas fraco é aquele que fará o mundo, o SEU mundo em diante?
Não é fraco, é jovem - mas nunca, nunca, nunca creia que jovem é sinônimo de sem sabedoria. Há tanto conhecimento nessas cabeças modernas. Essas cabeças que conhecem a história, quem sabe mais do que elas?
Você que a viveu; você a conhece de outro lado, de outro ponto de vista. O jovem... o jovem conhece tudo. Certo ou errado.
Chegou a hora de aprendermos a ouvir?
Quem dirá se já não estamos atrasados?
27 de ago. de 2012
Lei da Palmada
A Lei da Palmada foi criada em conjunto com a ONU em 1989, mas com esse nome foi definitivamente legalizada em 2010 e entrou em vigor em 2011. Recente, não?
Ela consiste em interferir nas famílias em que os pais ou responsáveis agridem - tanto fisicamente quanto moralmente - um menor, ainda que seja "em prol da educação".
É CIENTIFICAMENTE comprovado que agredir crianças e adolescentes NÃO ajudam na educação. Só piora. O psicológico de uma pessoa que apanhou quando criança é totalmente diferente de quem não apanhou; existem, para que se evite esses castigos, agressões ou ofensas às crianças grupos para conscientização dos pais - e psicólogos que os possa ajudar, porque os pais que agridem seus filhos foram agredidos quando crianças.
Educar seu filho não é tarefa fácil. Porém violência não é requerida. É perfeitamente possível e é uma realidade educar seu filho com carinho, repreensão e fala. Sou um exemplo disso.
"Há mais de 20 anos a ciência estuda os efeitos dos castigos físicos em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que apanhar faz mal para o desenvolvimento psicológico deste grupo. A psicóloga Joan Durrant, da Universidade de Manitoba, e o assistente social Ron Ensom, do Hospital Infantil de Eastern Ontario, ambos pesquisadores canadenses, analisaram vários estudos sobre o tema. Segundo eles, nenhuma destas pesquisas comprovou que punir fisicamente tem efeito positivo. Pelo contrário! A maior parte dos estudos constatou efeitos negativos, tais como depressão, ansiedade e vícios, que podem começar na infância e se estender para a vida adulta.
(Teresa Surita, deputada federal do PMDB, em seu próprio site)"
Ela consiste em interferir nas famílias em que os pais ou responsáveis agridem - tanto fisicamente quanto moralmente - um menor, ainda que seja "em prol da educação".
Educar seu filho não é tarefa fácil. Porém violência não é requerida. É perfeitamente possível e é uma realidade educar seu filho com carinho, repreensão e fala. Sou um exemplo disso.
"Há mais de 20 anos a ciência estuda os efeitos dos castigos físicos em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que apanhar faz mal para o desenvolvimento psicológico deste grupo. A psicóloga Joan Durrant, da Universidade de Manitoba, e o assistente social Ron Ensom, do Hospital Infantil de Eastern Ontario, ambos pesquisadores canadenses, analisaram vários estudos sobre o tema. Segundo eles, nenhuma destas pesquisas comprovou que punir fisicamente tem efeito positivo. Pelo contrário! A maior parte dos estudos constatou efeitos negativos, tais como depressão, ansiedade e vícios, que podem começar na infância e se estender para a vida adulta.
(Teresa Surita, deputada federal do PMDB, em seu próprio site)"
É extremamente revoltante, Inaceitável, inacreditável, ABSURDO, ridículo e desumano acreditar que "tapinha educativo", "beliscão de castigo", "bronquinhas" e todos esses diminutivos ou aumentativos sejam algo comum. O que houve com o mundo? VOCÊ gosta de apanhar? VOCÊ quer apanhar? VOCÊ acha justo apanhar? Por que fazer isso com UM MENOR INDEFESO? Brigue com alguém do seu tamanho! Não me questione; não estou apta a mudar de opinião quanto a isso.
Digo, repito, realço e DEFENDO ATÉ A MORTE: Pai que bate em filho em prol da educação NÃO SABE EDUCAR.
Digo, repito, realço e defendo. Não ouse tentar me mostrar que essa lei é falha. Quer brigar? BRIGUE PELOS SEUS DIREITOS CONSTITUCIONAIS determinados pela constituição de 5 de outubro de 1988.
Defenda o seu filho! Defenda a sua criança! É a sua cria! É parte de você! Não é humano gostar de bater; é pura selvageria essa violência. Não! Não é justo com o menor, e com a criação dessa lei, posso confiar que a política em
defesa dos direitos das crianças e adolescentes caminha para o lado certo.
Acha isso bonito?
Proteja o seu filho!
Veja também:
Engolindo M...
É isso o que acontece quando nós, que temos direitos e deveres, deixamos de lado os nossos deveres para ignorar os direitos. É revoltante saber que a preocupação de um é o papel higiênico de outro. O Brasil tem que se unir mais uma vez! Quantas vezes na história isso aconteceu? O mais recente foi na década de 90, quando o presidente eleito ridiculamente por nós tocou no nosso bolso. Por que o que acontece agora tem que ser diferente? Por que temos que nos iludir? Não estamos vivendo o paraíso tropical, como dizem ser o Brasil. O BRASIL ESTÁ DIVIDO. Enquanto isso não for colado, a política não será consertada.
Você está pronto para mudar o país?
(Por Bianca Braga de Carvalho)
11 de ago. de 2012
Animalização ou Evolução?
A expectativa era grande. Famílias e famílias reunidas em volta da loja principal da pequena cidade americana.
Um caminhão de pequeno porte parou do outro lado da rua. Um moleque de boina verde-alfaiate quis correr na direção, mas sua mãe o segurou pelo ombro. Dois brutamontes desceram e abriram atrás; um caixote enrolado num pesado pano branco foi trazido para a loja por eles. Parecia pesado, mas não tão grande. Foi esse o marco da primeira "modernização" das mídias de comunicação nas cidades dos Estados Unidos, a nação mais consumista do mundo inteiro.
Semanas depois, o jovem menino sentava no braço do sofá; a irmã, mais velha, do lado oposto. O pai, de terno grosso e sapatos italianos beijou sua esposa, que ficava de pé atrás do sofá verde. Ele tirou a gravata e colocou no quarto. Voltou para a sala e, junto com sua família, via um programa na tevê que se poderia chamar de "entretenimento".
Todo os dias, assim que anoitecesse, a mãe tirava o bolo do forno. A filha desligava o telefone e pedia que
sua amiga Jane, da casa ao lado, ligasse depois para falar sobre o Robert. O menino tirava os sapatos e deixava na sala, e sua mãe o obrigava lavar a sola e largar do lado de fora. O pai tirava a gravata e...
Família reunida. O conforto da década de 50-60.
Onde foi que erramos? Ah, sim. Décadas depois, Jane casou-se com Robert e seus filhos conheceram algo novo, diferente e revolucionário, a segunda "modernização" chamada... "Computador".
A mãe voltava do trabalho no fim da tarde, buscava os filhos na escola, e ao chegar em casa, seu marido já estava na cozinha com um sorriso de alívio por ver sua família em casa - mais uma vez.
Os pequeninos correriam e pulavam, insistiam ao pai que os deixasse brincar no novo aparelho. Com entusiasmo, os dois pais, sentados na cadeira atrás, assistiam seus filhos jogarem algo na tela. Depois disso, para um outro aparelho - dessa vez, um pouco menor - onde as duas crianças podiam brincar juntas, com um tal de "controle" na mão.
Mas ainda, onde foi que erramos? Ah, sim. Décadas depois, os filhos de Jane casaram-se e seus filhos, com doze anos, conheceram algo novo, a terceira "modernização" chamada... Bom, não sei se há um nome. Talvez muitos. Notebook, Netbook, Ipad, Tablet, Iphone, Ipod, Galaxy, Android, Google, MSN, facebook, twitter, GPS... Tenho certeza de que há mais.
Os filhos dos filhos de Jane sentam-se no natal em volta da antiga televisão - onde seus avós e bisavós entretiam-se - e se pensam "como podiam viver assim?". Os avós e bisavós dos filhos dos filhos de Jane sentam-se no natal em volta da antiga televisão - onde costumavam entreter-se no passado - e, ao observar os filhos dos filhos de Jane com algo plano, de cor metálica e que emite sons e luz nas mãos, perguntam-se, em voz alta, "como podem viver assim?" - mas os jovens não ouviram, estavam entretidos demais nos seus aparelhos.
Os velhos, como foram chamados alguns minutos depois, com os olhos nostálgicos, sentiram uma dor no peito; essa, só os antigos podiam sentir. Esses jovens jamais sentiriam o prazer de sentar-se com a família pela noite e assistir simplesmente um programa - e sorrir!, sorrir como tolos, somente pelo fato de estarem juntos. Onde estava Jane? Onde estavam seus filhos? Onde estavam seus netos? Estavam ramificados - mas não se preocupe, vovó! diziam eles. Eles vão te mandar um SMS ou te ligam numa videoconferência para dizer "feliz natal". Ano que vem, talvez - disseram os jovens - talvez ano que vem eles venham comemorar com você.
E um sorriso. Saíram pela porta. O vento que entrou foi o mais frio de todos.
Velhos. Estamos velhos.
Feliz Modernização.
Lady Viana.
Um caminhão de pequeno porte parou do outro lado da rua. Um moleque de boina verde-alfaiate quis correr na direção, mas sua mãe o segurou pelo ombro. Dois brutamontes desceram e abriram atrás; um caixote enrolado num pesado pano branco foi trazido para a loja por eles. Parecia pesado, mas não tão grande. Foi esse o marco da primeira "modernização" das mídias de comunicação nas cidades dos Estados Unidos, a nação mais consumista do mundo inteiro.
Semanas depois, o jovem menino sentava no braço do sofá; a irmã, mais velha, do lado oposto. O pai, de terno grosso e sapatos italianos beijou sua esposa, que ficava de pé atrás do sofá verde. Ele tirou a gravata e colocou no quarto. Voltou para a sala e, junto com sua família, via um programa na tevê que se poderia chamar de "entretenimento".
Todo os dias, assim que anoitecesse, a mãe tirava o bolo do forno. A filha desligava o telefone e pedia que
sua amiga Jane, da casa ao lado, ligasse depois para falar sobre o Robert. O menino tirava os sapatos e deixava na sala, e sua mãe o obrigava lavar a sola e largar do lado de fora. O pai tirava a gravata e...
Família reunida. O conforto da década de 50-60.
Onde foi que erramos? Ah, sim. Décadas depois, Jane casou-se com Robert e seus filhos conheceram algo novo, diferente e revolucionário, a segunda "modernização" chamada... "Computador".
A mãe voltava do trabalho no fim da tarde, buscava os filhos na escola, e ao chegar em casa, seu marido já estava na cozinha com um sorriso de alívio por ver sua família em casa - mais uma vez.
Os pequeninos correriam e pulavam, insistiam ao pai que os deixasse brincar no novo aparelho. Com entusiasmo, os dois pais, sentados na cadeira atrás, assistiam seus filhos jogarem algo na tela. Depois disso, para um outro aparelho - dessa vez, um pouco menor - onde as duas crianças podiam brincar juntas, com um tal de "controle" na mão.
Mas ainda, onde foi que erramos? Ah, sim. Décadas depois, os filhos de Jane casaram-se e seus filhos, com doze anos, conheceram algo novo, a terceira "modernização" chamada... Bom, não sei se há um nome. Talvez muitos. Notebook, Netbook, Ipad, Tablet, Iphone, Ipod, Galaxy, Android, Google, MSN, facebook, twitter, GPS... Tenho certeza de que há mais.
Os filhos dos filhos de Jane sentam-se no natal em volta da antiga televisão - onde seus avós e bisavós entretiam-se - e se pensam "como podiam viver assim?". Os avós e bisavós dos filhos dos filhos de Jane sentam-se no natal em volta da antiga televisão - onde costumavam entreter-se no passado - e, ao observar os filhos dos filhos de Jane com algo plano, de cor metálica e que emite sons e luz nas mãos, perguntam-se, em voz alta, "como podem viver assim?" - mas os jovens não ouviram, estavam entretidos demais nos seus aparelhos.
Os velhos, como foram chamados alguns minutos depois, com os olhos nostálgicos, sentiram uma dor no peito; essa, só os antigos podiam sentir. Esses jovens jamais sentiriam o prazer de sentar-se com a família pela noite e assistir simplesmente um programa - e sorrir!, sorrir como tolos, somente pelo fato de estarem juntos. Onde estava Jane? Onde estavam seus filhos? Onde estavam seus netos? Estavam ramificados - mas não se preocupe, vovó! diziam eles. Eles vão te mandar um SMS ou te ligam numa videoconferência para dizer "feliz natal". Ano que vem, talvez - disseram os jovens - talvez ano que vem eles venham comemorar com você.
E um sorriso. Saíram pela porta. O vento que entrou foi o mais frio de todos.
Velhos. Estamos velhos.
Feliz Modernização.
Lady Viana.
3 de ago. de 2012
This is for EV lovers...
Making Off My Immortal - Evanescence
Belíssimo making-off do single My Immortal, (Video-2003)
5 de jun. de 2012
Os sonhos... Lady Viana
Os sonhos são tristes...
Acorda-se e são tão reais
que são irreais.
O mundo alterno que não pertence a esse.
O outro mundo em que tudo é sombrio.
É pavoroso.
É irreal.
É pavoroso.
Não há poucas ou muitas palavras para se descrever
quão tristes são os sonhos.
Lady Viana
Acorda-se e são tão reais
que são irreais.
O mundo alterno que não pertence a esse.
O outro mundo em que tudo é sombrio.
É pavoroso.
É irreal.
É pavoroso.
Não há poucas ou muitas palavras para se descrever
quão tristes são os sonhos.
Lady Viana
3 de jun. de 2012
Resenha Imparcial?
Caríssimo senhor Francioni; lendo sua matéria me ocorreu a possibilidade de sua opinião ter escapado na resenha musical decorrente do Festival em Lisboa. Ainda incrédula pelas vaias ao Evanescence, não nego em momento algum o talento do Metallica e outras diversas bandas que por um acaso - ou não - tocaram naquele imenso palco. Gostaria de comentar, assim como você, creio eu, quis também, que não me agrada a parte em que chama uma artista de tamanho sucesso como a Amy Lee de coitada.
É claro que há outros que possam por um acaso não ter gostado da apresentação do Evanescence; mas já que aqui se encontra um debate, deixo claro que adoraria discutir com você, Senhor Cláudio, sobre os seus argumentos para que tenha postado sua opinião de forma tão não-sutil como essa. Estou disponível em meu e-mail, e sinta-se livre para responder a esse comentário. Aguardo sua resposta.
Acompanhem, só por via de satisfação, uma música que considero eu uma excelente composição do Evanescence, em que se prova os altíssimos vocais da cantora Amy Lee.
15 de mai. de 2012
Lord Byron
Desfigurassem-me defeitos:
Mão não havia menos dura
Que a de quem antes me abraçava
Que me ferisse assim sem cura?
Lord Byron
27 de abr. de 2012
Flor Transparente
Abri a janela e vi uma flor transparente. Não só uma, aliás. Um jardim inteiro. Não sabia que isso era possível.
Eis aqui, Marcha de Cecília Meireles.
Eis aqui, Marcha de Cecília Meireles.
Quando penso no teu rosto,
fecho os olhos de saudade;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.
Soltam-se os meus dedos ristes,
dos sonhos claros que invento.
Nem aquilo que imagino
já me dá contentameno.
fecho os olhos de saudade;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.
Soltam-se os meus dedos ristes,
dos sonhos claros que invento.
Nem aquilo que imagino
já me dá contentameno.
Como tudo sempre acaba,
oxalá seja bem cedo!
A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.
O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento…
Não há lágrima nem grito:
apenas consentimento.
oxalá seja bem cedo!
A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.
O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento…
Não há lágrima nem grito:
apenas consentimento.
6 de mar. de 2012
Miserável tristeza.
Que me persegue até os confins.
Que me persegue até os confins.
Que farei eu, depois desta porta.
Que longo caminho e
Tão vazio.
É tão deserto.
Sombrio.
Ouço ecos do passado.
E alguns infortúnios do presente.
Que insônia suja,
Persistente.
Que noite maltrata
Tanto quanto essa.
Que não posso acordar.
Nem me manter na peça.
Lady Viana
11 de fev. de 2012
Justiça?
Pode-se ter diversas interpretações para isso, mas o mais importante é que saibamos de uma coisa: a justiça é falha e faz vista grossa para o que acontece.
Esta imagem retrata a expulsão dos habitantes do Pinheirinho, em São José dos Campos. Mais detalhes sobre isso são facilmente encontrados no Google.
Crianças. Famílias. Animais - e quanto a esses, refiro-me aos próprios animais humanos, os que se sentem confortáveis com a audácia de tirar vidas.
Invasão. Não é somente o que ocorreu na antiga fazenda, atualmente apelidada de "Pinheirinho" por simples civis, mas policias, MEROS TRABALHADORES CONTRATADOS POR NÓS, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, e que deveriam fazer nada menos!.. que o seu trabalho, PROTEGER A COMUNIDADE.
O que é proteger a comunidade? O que é justiça? O que é isso, população brasileira, por que nos contentamos com as notícias?
E não ouse você dizer que há inocente nesse mundo que mereça morrer - e sem dúvida alguma, na habitação Pinheirinho há quem seja de má conduta, mas não me refiro a estes, que atualmente estão vivendo no centro da cidade, e fazendo protestos que colocam em risco a vida da outra parte da população - refiro-me, e REPITO, que refiro-me ao homem trabalhador, à mulher dona-de-casa, às crianças, nossas futuras eleitoras!
Onde é que há justiça em tirar o que já não tinha da família que já deveria ter?
John Locke (1623-1704) bem dizia!... dos direitos naturais do homem.
É CABÍVEL que se retire do governo o governante que tira tudo de nós. E ainda insisto. Se o governo não trabalha a favor do Homem, então ele não trabalha. Pois é essa a função do Homem Público, e nada mais claro que isso.
"Tell me what has become of my life
I have a wife and two children who love meI am the victim of police brutality, now"
Michael Jackson
O que diria o rei do pop, aliás. Será que ele não escreveria outra canção? Porque quando sofríamos ditadura militar na nossa República Federativa do Brasil, os bravos que atacavam os tiranos eram acima de tudo artistas. Os compositores, os escritores, os poetas.
Por que acima de tudo? Porque, acima de tudo, os compositores, escritores e poetas tinham a possibilidade de passar para a Nação o que acontecia na época.
Nós pagamos o policial que desce o porrete na população. Nós pagamos para isso.
REVOLTE-SE, POPULAÇÃO. NÃO SEJA MASSA, SEJA UNIDO.
4 de fev. de 2012
Vidas amargas, Vidas sofridas - Mauro Teixeira de Souza
Vidas Amargas, Vidas sofridas
"Vidas amargas, Vidas sofridas
De mãos calejadas
E roupas cerzidas
De ombros caídos
E pernas enfraquecidas
De muito trabalho
E pouco salário
De muitas tristezas
E poucas alegrias
Vidas amargas, Vidas sofridas
De famílias faveladas
De pouca comida
E pouca mobília
Onde não se tem água
Nem energia
Vidas amargas, vidas sofridas
De botes alagados,
Malhadeiras furadas
E canoas vazias
Vidas amargas, vidas sofridas
De boates noturnas
De amizades fingidas
E falsas alegrias
Vidas amargas, vidas sofridas
Que choram desde a madrugada
Até ao romper do dia
A miséria é o seu viver
E a felicidade sua fantasia"
{Mauro Teixeira de Souza}
***
[Poesia presente no livro "Os Mais Belos Instantes da Vida"}
1 de fev. de 2012
Vidas
Depois da pergunta, tomou um copo d'água. A entrevista estava sendo proveitosa.
-Que interessante ter perguntado. Já te contei de uma história que eu ouvia quando jovem?
Aí começou o drama.
"Primeiro que ela era uma chaminé. Além de chaminé, também era um carro, só pode ser. Maria Gasolina. Não por gostar de passear - que era um hábito não propriamente ruim - mas por gostar de álcool, e quem sabe um pouco de gasolina também, aquelas vodkas fermentadas. Mas não era isso, não era isso, não.
Era que uma vez ela chegou assim para mim, e disse assim para mim, assim, que mais queria era que essa criança nunca tivesse vindo. Vindo, vindo, a criança ainda não tinha, mas tava lá, no jeito. Aí para quem pensa assim, só pode. Um mês depois a encontrei com o maço inteiro na boca dizendo que tava feliz de ter se livrado da 'zica'."
Depois mais um copo d'água.
-Queiram vocês saber o que houve depois! Dizem que quando essa moça chegou aos céus, e encontrou seu paraíso - que reza-a-lenda que ela conseguiu passar pelos portões da magnitude - ficou satisfeita nos Jardins de Glória. Aí, um belo dia, ela resolveu que queria descer, nascer, e voltar para a Terra. Chegou para um guardião dos portões, no Barco da Vida, e disse "eu quero descer".
O Guardião, como sendo são, sorriu e deixou que ela entrasse no barco. Alguns dias depois, o barco chegou à uma Costa de Praia e deixou todos os outros navegantes na Praia. A moça continuou lá, esperando que chamassem seu nome para descer do barco - que toda aquela viagem a deixava com enjoo.
Depois de muitos e muitos dias, semanas ou até meses, uns cinco, contara ela nos dedos, ela chegou à uma Ilha Sombria, com nunves carregadas e vermelhas, de areia grossa e muito pedregulho. Ela desceu do barco, mas antes de botar o pé na Ilha, olhou para o Guardião, e perguntou "por que estou aqui e não na Praia com os outros?". O Guardião reprovou com um gesto. Respondeu "Tu não vai nascer, não. Quando poderia, quis se perder no oceano da injustiça". E ela, meio confusa, "por que isso? Quando foi que me perdi, se era tu mesmo que me guiava?".
O Guardião, num mero gesto de apreensão, sorriu "quando tinha a chance de usar o dom divino de dar a luz à uma linda criança, preferiu negar. Agora, tu não vai nascer, não, mas é porque fizeram isso contigo".
Lady Viana
Diga não ao aborto. Tenha responsabilidade.
Aborto não unicamente destruir cruelmente um feto ligado ao umbigo de uma mãe; é abandonar, negligenciar e levar ao sofrimento e morte aquele ser que um dia nasceu para ter chance de viver dignamente. Aborto é crime.
Acesse o blog Gritos Inocentes. Não seja alienado.
-Que interessante ter perguntado. Já te contei de uma história que eu ouvia quando jovem?
Aí começou o drama.
"Primeiro que ela era uma chaminé. Além de chaminé, também era um carro, só pode ser. Maria Gasolina. Não por gostar de passear - que era um hábito não propriamente ruim - mas por gostar de álcool, e quem sabe um pouco de gasolina também, aquelas vodkas fermentadas. Mas não era isso, não era isso, não.
Era que uma vez ela chegou assim para mim, e disse assim para mim, assim, que mais queria era que essa criança nunca tivesse vindo. Vindo, vindo, a criança ainda não tinha, mas tava lá, no jeito. Aí para quem pensa assim, só pode. Um mês depois a encontrei com o maço inteiro na boca dizendo que tava feliz de ter se livrado da 'zica'."
Depois mais um copo d'água.
-Queiram vocês saber o que houve depois! Dizem que quando essa moça chegou aos céus, e encontrou seu paraíso - que reza-a-lenda que ela conseguiu passar pelos portões da magnitude - ficou satisfeita nos Jardins de Glória. Aí, um belo dia, ela resolveu que queria descer, nascer, e voltar para a Terra. Chegou para um guardião dos portões, no Barco da Vida, e disse "eu quero descer".
O Guardião, como sendo são, sorriu e deixou que ela entrasse no barco. Alguns dias depois, o barco chegou à uma Costa de Praia e deixou todos os outros navegantes na Praia. A moça continuou lá, esperando que chamassem seu nome para descer do barco - que toda aquela viagem a deixava com enjoo.
Depois de muitos e muitos dias, semanas ou até meses, uns cinco, contara ela nos dedos, ela chegou à uma Ilha Sombria, com nunves carregadas e vermelhas, de areia grossa e muito pedregulho. Ela desceu do barco, mas antes de botar o pé na Ilha, olhou para o Guardião, e perguntou "por que estou aqui e não na Praia com os outros?". O Guardião reprovou com um gesto. Respondeu "Tu não vai nascer, não. Quando poderia, quis se perder no oceano da injustiça". E ela, meio confusa, "por que isso? Quando foi que me perdi, se era tu mesmo que me guiava?".
O Guardião, num mero gesto de apreensão, sorriu "quando tinha a chance de usar o dom divino de dar a luz à uma linda criança, preferiu negar. Agora, tu não vai nascer, não, mas é porque fizeram isso contigo".
Lady Viana
Diga não ao aborto. Tenha responsabilidade.
Aborto não unicamente destruir cruelmente um feto ligado ao umbigo de uma mãe; é abandonar, negligenciar e levar ao sofrimento e morte aquele ser que um dia nasceu para ter chance de viver dignamente. Aborto é crime.
Acesse o blog Gritos Inocentes. Não seja alienado.
Lição para a Vida
"Se partirmos do pressuposto de que o que importa é o mundo material, seremos apenas pedaços de carne prontas para serem servidas. Não nos restará nada."
Lady Viana
26 de jan. de 2012
O Corvo - Allan Poe
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